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Governo Federal já investiu mais R$ 60 milhões para cidades do litoral norte paulista atingidas pela chuva

Brasília (DF) – O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, informou, nesta quinta-feira (23), que a Força-Tarefa do Governo Federal já investiu cerca de R$ 60 milhões nas ações de resposta às fortes chuvas que atingiram o litoral norte do estado de São Paulo.

“Entre tudo que já foi empregado, temos mensurado esse valor, que inclui despesas com as Forças Armadas Brasileiras, com a Defesa Civil e com outras ações executadas pelos ministérios que compõem a Força-Tarefa”, destacou Góes.

O ministro Waldez Góes chegou nesta quinta-feira (23) à cidade de São Sebastião, onde visitou o navio-aeródromo multipropósito Atlântico, enviado pela Marinha para reforçar o atendimento médico aos desabrigados pelo desastre, por meio de um hospital de campanha, e se reuniu com prefeitos das cidades afetadas. O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, também estava presente.

“Por determinação do presidente Lula, acionamos a Marinha do Brasil para compor a Força-Tarefa do Governo Federal na assistência às vítimas das chuvas nos municípios do litoral norte de São Paulo”, explicou Góes. “Nós, do MIDR, somos responsáveis pela coordenação da Força-Tarefa, que está presente na região desde o início do desastre, com o Grupo de Apoio a Desastres (Gade), e realiza ações de ajuda humanitária, restabelecimento e reconstrução das áreas atingidas”, informou o ministro.

Além dos R$ 60 milhões já investidos, o MIDR autorizou o repasse de mais de R$ 7 milhões para ações de respostas no município de São Sebastião, além de R$ 1,3 milhão para Caraguatatuba e R$ 284,8 mil para Ubatuba, totalizando mais de R$ 8,5 milhões até o momento. Os recursos serão destinados à compra de cestas básicas e kits de limpeza, higiene pessoal e dormitório, além de colchões e combustível.

A expectativa é de que sejam investidos pelo Governo Federal cerca de R$ 60 milhões em ações de resposta, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de infraestrutura danificada, conforme os planos enviados pelas Prefeituras sejam viabilizados.

Góes também salientou a importância da retomada de políticas públicas voltadas à prevenção de desastres, em articulação com as comunidades locais. “O presidente Lula recriou o ministério das Cidades para fazer novas casas, mas temos 4 milhões de pessoas morando em áreas de risco. Precisamos retomar o PAC Encostas, isso é fundamental. Este ano, tínhamos uma dotação de apenas R$ 2,7 milhões, o que já foi corrigido pelo presidente”, disse o ministro. De acordo com o ministro, o PAC Encostas serve para realizar intervenções em áreas de alto risco, uma vez que o governo ainda não pode tirar as pessoas das suas moradias.

Por fim, o ministro destacou o sistema de monitoramento da Defesa Civil Nacional e defendeu a estruturação de sistemas de alertas locais, com a preparação da população local para lidar com os alertas. “Todo mundo tem que ter ciência de que, quando toca a sirene, é para evacuar, tem que sair da área. Não basta só o sistema. Precisamos de todo um processo de preparação da comunidade”, afirmou.

Maior navio brasileiro

O navio-aeródromo multipropósito Atlântico conta com seis helicópteros do comando da Força Aeronaval; três embarcações de desembarque de viatura e pessoal, com capacidade para embarque de 35 pessoas cada; uma lancha de transporte de pessoal, com capacidade para 20 pessoas; uma lancha operativa do tipo Pacific; uma equipe de pronto emprego do centro de medicina operativa da Marinha, composta por 28 médicos e militares da área de saúde de diferentes especialidades, e estoque de saúde de reação primária. No total, são mais de mil militares envolvidos na ação.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Regional

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