O ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul e Santa Catarina na segunda-feira (4) deixou um saldo de 22 mortos e um rastro de destruição em mais de 60 cidades. O estado do Rio Grande do Sul decretou situação de emergência, com a cidade de Muçum sendo uma das mais afetadas.

Impacto humano

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil confirmaram 21 mortes no Rio Grande do Sul, sendo 15 apenas na cidade de Muçum. Em Santa Catarina, uma pessoa morreu após o carro em que estava ser atingido por uma árvore. Durante um resgate em Lajeado, um cabo se rompeu, resultando na morte de uma idosa e deixando um policial militar em estado grave.

Estragos em infraestrutura

Mais de 85% da cidade de Muçum foi alagada, com moradores sendo resgatados de telhados e forros de casas. A energia elétrica e o sinal de telefone foram cortados por questões de segurança. Um trecho da ponte Rodoferroviária Brochado da Rocha, que conecta Muçum a Roca Sales, foi arrastado pelas águas do Rio Taquari.

Ações de resgate

Cinco aeronaves estão realizando resgates no Vale do Taquari, onde ainda há pessoas em situação de risco. A Defesa Civil acredita que o número de vítimas fatais pode aumentar nas próximas horas.

Educação afetada

A Secretaria Estadual da Educação informou que ao menos 29 cidades registraram danos em escolas, resultando na suspensão das aulas. Os danos incluem quedas de transformadores, falta de energia elétrica, estradas interditadas e alagamentos.

Previsão climática

Segundo o Climatempo, o ciclone deve se afastar do Brasil nesta terça-feira (5), mas rajadas de vento de até 100 km/h ainda podem ocorrer nas serras.

O ciclone extratropical trouxe um cenário devastador para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, afetando a vida de milhares de pessoas e causando danos significativos à infraestrutura. As equipes de resgate continuam trabalhando incansavelmente, enquanto o governo e as autoridades locais buscam maneiras de mitigar o impacto deste desastre natural.