Você sabe qual o protetor solar ideal para sua pele? E o FPS? Tem o costume de reaplicar? Sabia que os produtos com cor têm mais benefícios? Quantas perguntas, né? Para ajudar você a estar protegido neste verão, o gshow conversou com a dermatologista Sábata Reis, que montou um guia definitivo do protetor solar. Confira as dicas e aproveite melhor os dias de sol!
A diferença está na composição e na forma que agem na pele. O protetor físico cria uma barreira protetora contra radiação solar em cima da pele. São partículas visíveis a olho nu e, por isso, é mais comum que mantenha uma aparência esbranquiçada. Já os químicos são partículas químicas que se depositam na pele e absorvem os raios UV.
O protetor com cor vai muito além da estética. Muito se fala sobre a maior vantagem ser a cobertura pigmentada, que esconde manchas, espinhas e marcas, uniformizando a cor da pele, ao mesmo tempo em que a protege do sol. Mas, além do bloqueio contra os raios UV, o produto pigmentado ajuda a proteger a pele contra a ação da luz visível, que é todo tipo de luz que conseguimos enxergar a olho nu: sol, lâmpadas artificiais, celulares, computadores, tablets, etc. Ou seja, proporciona uma proteção mais completa e ainda tem um efeito muito útil para quem busca praticidade na rotina, sem abrir mão da maquiagem.
O fator de proteção determina o tempo de exposição ao sol sem apresentar vermelhidão na pele. Ou seja, o fator (FPS) pode ser um indicativo de tempo de proteção até que o produto precise ser repassado. Por exemplo: uma pessoa sem protetor solar leva cerca de 5 minutos para apresentar vermelhidão, quando exposta aos raios UV. Com protetor com fator 30, esse tempo será 30 vezes maior, ou seja, cerca de 150 minutos, média de 2h30min, de exposição sem sofrer agressões na pele. Esse tempo também indica quando o produto deve ser reaplicado. Nesse caso, a cada 2h30min. Vale ressaltar que esse tempo varia com o tipo de pele e fototipo.
Pele muito clara, com fototipo 1 e 2, com sardas no rosto, uma pele que queima com muita facilidade, nunca fica bronzeada, sempre fica vermelha, é uma pessoa com alto risco de ter câncer de pele, por isso o fator indicado é o FPS60 ou mais.
Peles morenas, com fototipo 3 e 4, mesmo com facilidade em se bronzear e não ficar vermelha, a indicação é de FPS 45, inclusive para evitar manchas na pele.
Peles negras, com fototipo 5 e 6, raramente queimam, mas precisam de proteção. Os FPS indicados são 20 ou 30.
Temos muitas opções disponíveis no mercado, hoje. No rótulo, é possível identificar para qual pele é a indicação de cada produto: peles com acne, sensíveis, oleosas, secas, com tendência a manchas, etc.
Dicas para cada tipo de pele:
– seca e sensível: protetor com base mousse
– normal ou seca: protetor em creme
– oleosa, mista ou com acne: protetor em gel, porque não contém óleo na composição; com textura em sérum (muito usado por homens , por ser mais leve) e também com textura aquagel, que tem toque sequinho e a pele absorve o produto rapidamente
– peles com muito pelo ou região de couro cabeludo: protetores aerosol
Protetor solar – segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), é qualquer preparação cosmética destinada a entrar em contato com a pele e lábios com a finalidade exclusiva ou principal de proteger contra radiação UVB e UVA, absorvendo, dispersando ou refletindo a radiação.
Filtro solar – é um ingrediente que tem dentro do protetor solar com a capacidade de filtrar a radiação ultravioleta. Ou seja, o protetor solar é composto pelo filtro solar.
Bloqueador solar – Não existe. É um termo proibido pela Anvisa, porque não existe nenhum produto capaz de bloquear a radiação 100%.
Todos os dias, mesmo quando não for sair de casa ou estiver nublado. Quando exposto ao sol, passar, no mínimo, 30 minutos antes. E lembrar sempre de reaplicar a cada 3 horas, pelo menos. Se o paciente transpirar muito, estiver em uma exposição prolongada ou na piscina ou praia e se molhar, esse tempo irá diminuir.