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Fungo de The Last of Us existe na vida real – e está no Brasil

Em The Last of Us, o mais novo sucesso da HBO Max, o apocalipse é causado pelo fungo Cordyceps, que transforma os infectados em criaturas violentas e incontroláveis. O que muita gente não sabe é que esse fungo existe na vida real, e inclusive, está presente no território brasileiro.

“Uma trama que beira a extinção humana. Vinte anos após a queda da civilização, Joel é contratado para tirar Ellie de uma zona de quarentena perigosa”, afirma a sinopse oficial de The Last of Us.

Liderado por Pedro Pascal (The Mandalorian) e Bella Ramsey (Game of Thrones), o elenco de The Last of Us conta também com Anna Torv (Mindhunter), Gabriel Luna (Agents of SHIELD), Merle Dandridge (Greenleaf), Melanie Lynskey (Yellowjackets), Nick Offerman (Parks and Recreation, Murray Bartlett (The White Lotus) e Rutina Wesley (True Blood).

Revelamos abaixo tudo que você precisa saber sobre o fungo de The Last of Us – veja onde ele é encontrado no Brasil!

Na vida real, fungo de The Last of Us tem propriedades medicinais

No último domingo (16 de janeiro), a HBO Max lançou o primeiro episódio da série The Last of Us. No capítulo de estreia, os espectadores enxergam o apocalipse pelos olhos de Sarah, a filha do protagonista Joel.

Como os fãs dos games já sabem, o apocalipse de The Last of Us é causado pelo fungo Cordyceps – que existe na vida real, mas (pelo menos até o momento) não transforma seres humanos em zumbis canibais.

O fungo Cordyceps, na vida real, é encontrado, principalmente, em florestas tropicais (como as do Brasil, por exemplo). O organismo é do filo Ascomycota, e assim como o fungo de The Last of Us, tem o poder de controlar seus hospedeiros.

Felizmente (para os humanos), o Cordyceps só infecta artrópodes, como insetos e aracnídeos. Ele também tem uma predileção especial por formigas e larvas de mariposa.

Os esporos do Cordyceps se desenvolvem no corpo dos hospedeiros, consumindo todas as estruturas musculares de dentro para fora.

Durante todo esse período de “possessão” os artrópodes continuam vivos, realizando as atividades diárias normalmente.

Porém, após duas semanas de infecção, o fungo da série The Last of Us passa a afetar o sistema nervoso central dos hospedeiros. Os artrópodes, a partir daí, começam a se comportar de maneira errática, como se fossem zumbis.

A infecção também resulta em convulsões constantes, que impedem a movimentação dos invertebrados e, eventualmente, levam à morte dos artrópodes.

Quando os hospedeiros morrem, uma estrutura surge do cadáver, soltando novos esporos para a infecção de outros artrópodes e garantindo assim o ciclo de vida do Cordyceps.

Para os humanos, o Cordyceps não representa perigo. Muito até pelo contrário: na medicina tradicional da China, Índia e Japão, o fungo é utilizado para o tratamento da anemia, baixa imunidade, impotência sexual e para retardar o processo de envelhecimento.

Hoje em dia, devido à utilização constante do fungo para fins medicinais, o Cordyceps é considerado uma espécie ameaçada de extinção.

Veja abaixo um vídeo que mostra um inseto infectado pelo Cordyceps! Os episódios de The Last of Us são exibidos semanalmente, todos os domingos, pela HBO Max.

Com informações do UOL

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