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Cepid reúne 38 empresas e oferta 696 vagas para pessoas com deficiência, em Fortaleza

No estande da Rede de Supermercados Frangolândia, Valdênia Silva (43) entrega a carteira de trabalho e seu currículo. O sorriso no rosto é por estar ansiosa para participar da Feira de Empregos realizada pelo Centro de Profissionalização Inclusiva para a Pessoa com Deficiência (Cepid). Com o auxílio do intérprete de libras, Valdênia explicou que buscava uma vaga de empacotadora e já deixou agendada uma entrevista com a empresa.

“Espero há algum tempo por essa feira e hoje chegou minha vez. Tenho me empenhado muito para conseguir um emprego, pois cuido sozinha do meu filho e esta oportunidade era o que faltava para eu entrar de novo no mercado de trabalho”, desabafou Valdênia, que é surda e faz parte das mais de 1.000 pessoas com deficiência que participaram, nesta quinta-feira (04), do Dia D de Inclusão Profissional de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho, ação organizada pelo Cepid, equipamento coordenado pela Secretaria da Proteção Social (SPS).

O Cepid reuniu, no evento, 38 empresas e ofertou 696 vagas para pessoas com deficiência. No espaço, também foi disponibilizado um médico para os casos em que fosse necessário um documento de homologação da respectiva deficiência.

“Conseguimos reunir em um só lugar empresas contratantes como colégios, hotéis, grandes redes supermercadistas de Fortaleza, além de laboratórios, dentre outros, e isso só foi possível através da nossa parceria com o Sine/IDT e com as empresas do setor privado que estão aqui no Cepid, com seus estandes, recebendo documentação e já agendando as entrevistas de emprego. Isto é inclusão de verdade, estamos aqui trazendo as oportunidades de emprego para mais perto das pessoas com deficiência para que elas saibam que o Estado do Ceará investe em políticas públicas de inclusão e aposta em cada uma delas e no seu potencial”, destacou a titular da SPS, Onélia Santana, durante a abertura da Feira de Empregos.

Também presente na abertura do Dia D, o secretário do Trabalho, Vladyson Viana, frisou que fortalecer e apoiar ações como esta são essenciais para garantir a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. “Esta feira tem o intuito de sensibilizar as empresas para que entendam que pessoas com deficiência têm capacidade produtiva e de estar à frente de cargos gerenciais e de direção nas empresas. Estamos aqui para que, além do debate do cumprimento da Lei das Cotas, possamos também criar uma cultura de oportunidade e de inclusão para todos estes trabalhadores”, reiterou Vladyson Viana.

Maria Eliomaria (43) é deficiente visual e veio à Feira para tentar uma vaga de emprego. “Estudo psicologia e estou procurando um trabalho em qualquer área para melhorar minha renda, por isso decidi vir ao Cepid e sei que vou sair daqui com uma oportunidade de emprego”, contou Eliomaria, confiante com as entrevistas de trabalho que conseguiu agendar.

A coordenadora do Cepid, Regina Tahim, ressaltou que a preparação para o Dia D aconteceu durante todo o mês de abril. “Passamos o mês de abril organizando esta feira e deu tudo certo. Estou muito feliz de ver que através deste evento mais de 600 pessoas saem daqui hoje com uma possibilidade real de inserção no mercado de trabalho”, pontuou a coordenadora, que ainda lembrou que as 38 empresas que participaram da Feira disponibilizaram diversas vagas para Porteiro; Analista de Operações; Mecânico Hidráulico; Auxiliar de Almoxarifado, Operador Ambiental; Encarregado de Serviços Gerais, dentre outras vagas.

Cepid

“O Cepid atua na capacitação de pessoas com deficiência, e na intermediação com as empresas, para inserção de PCDs no mercado de trabalho, conforme a demanda de mão de obra do setor produtivo, e a necessidade nos vários períodos do ano”, acrescenta a coordenadora do Cepid, Regina Tahim. O Dia D é uma parceria da SPS com o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Sine-CE, e do Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Superintendência Regional do Trabalho do Ceará.

Lei de Cotas

A reserva legal de cargos, também conhecida como Lei de Cotas (art. 93 da Lei nº 8.213/91) estabelece a obrigatoriedade das empresas, com cem ou mais empregados, preencherem uma parcela de seus cargos com pessoas com deficiência, em proporções que variam de acordo com o número de empregados. Essa variação é de 2% a 5%, a depender do número de pessoas contratadas.




Fonte: Governo do Ceará

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