A Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente promoveu, no último sábado (15), o dia ‘D’ de vacinação na cidade de Curitiba (PR). A ação ocorreu em todo o estado, com a proposta de retomar a cobertura vacinal no país, não apenas de Covid-19, mas para todos os imunizantes do calendário.
Durante o encontro, a secretária Ethel Maciel destacou a importância da campanha e afirmou que é fundamental que todos coloquem as cadernetas de vacinação em dia. “É muito bom ver o estado aderindo ao Movimento Nacional pela Vacinação. É de extrema importância esse apoio e fortalecimento”, afirmou. Essa e outras pautas marcaram a semana da secretaria.
Confira outros destaques:
- Terça-feira (18)
O Ministério da Saúde participou, na Câmara Federal, do lançamento da Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento às IST/HIV/aids e Hepatites Virais. A proposta do grupo – formado por sociedade civil, parlamentares e órgãos do governo federal – é debater soluções para reduzir a incidência do HIV/aids e de hepatites virais, a vulnerabilidade da população brasileira a esses agravos, o estigma e discriminação, bem como, a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida das pessoas.
- Quarta-feira (19)
Uma reunião de alinhamento e nivelamento do poder público sobre a repactuação do acordo do Rio Doce e do Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), relativa ao rompimento da barragem do Fundão, em Mariana (MG), aconteceu entre o Ministério da Saúde e outras 12 pastas do governo federal.
Dentre as principais propostas do encontro, mediado pelo CNJ, estiveram a realização a repactuação com foco na reparação socioambiental, para solução definitiva sobre as causas que levaram o rompimento da barragem e as consequências que alteraram as condições de vida e saúde das populações residentes nas comunidades atingidas, que inclui povos indígenas e comunidades tradicionais.
- Quinta-feira (20)
Representando o Ministério da Saúde, a coordenadora geral do Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis, Letícia de Cardoso Oliveira, participou de audiência pública da Comissão de Saúde da Câmara Federal. Também participaram representantes do Instituto Nacional do Câncer e IEPS – Instituto de Estudos de Políticas em Saúde, a fim debater sobre a tributação em produtos nocivos à saúde e o impacto do consumo na vida dos brasileiros.
Letícia abordou sobre doenças e agravos não transmissíveis e seus fatores de risco, no que diz respeito aos impactos para a saúde dos brasileiros e para o SUS. Ela destacou, ainda, que as doenças crônicas não transmissíveis são a primeira causa de óbitos para população brasileira entre 30 e 69 anos, caracterizada como mortalidade prematura, pois são causas que poderiam ser evitáveis.
Foi apresentado o ranking da mortalidade, panorama de anos de vida perdidos por mortalidade prematura segundo fatores de risco comportamentais e efeito dos hábitos adotados. O tabagismo e o álcool foram destacados por serem os principais fatores que subtraem anos de vida com saúde da população. A cada hora morrem duas pessoas por causas plenamente atribuídas ao consumo de bebida alcoólica.
Custos na saúde devido ao álcool e ao tabaco também foram apresentados, assim como experiências exitosas de outros países em relação à taxação com impacto positivo na diminuição do consumo de álcool, além de medidas que o Ministério da Saúde vem realizando, por meio do Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis, voltadas para educação e informação, regulamentação, tributação, promoção de ambientes saudáveis, monitoramento dos espaços e sistemas estruturantes.
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