“ Para a gente, é uma esperança ver essa renovação. O SUS é a esperança das pessoas”. Gleissany Ribeiro, enfermeira
A enfermeira Gleissany Ribeiro está na linha de frente do trabalho incessante dos profissionais de saúde em todo o Brasil. Nos últimos anos, principalmente diante do contexto de pandemia, ela viu de perto problemas causados pela pandemia da Covid-19 para além da superlotação dos hospitais, como é o caso filas de cirurgias eletivas, exames e consultas na atenção especializada.
Para reduzir o tempo de espera de milhares de brasileiros que aguardam por uma cirurgia eletiva, já nos primeiros 100 dias de governo do presidente Lula, o Ministério da Saúde lançou o Programa Nacional de Redução de Filas.
O programa tem duas dimensões: uma emergencial, focada no aumento imediato da oferta de cirurgias, exames e consultas; e uma estruturante, dedicada à melhoria dos processos de gestão das filas e do fluxo de atendimento dos usuários. A previsão é que R$ 600 milhões em recursos públicos sejam investidos no programa. Estima-se que o montante permitirá entre 461 mil e 922 mil procedimentos, a depender das demandas estaduais e dos valores da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) repassados aos estados.
Os estados devem entregar planos locais com estratégias para a liberação do recurso. Na primeira fase, serão priorizadas cirurgias abdominais, ortopédicas e oftalmológicas. Pelo menos 14 estados já enviaram as propostas e nove foram aprovadas: Acre, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Piauí, Rondônia e Roraima.
“O SUS existe há 35 anos e já vinha tão sofrido, tão carente de investimentos e de recursos. Então, para a gente é uma esperança ver essa renovação. O SUS é o berço e a esperança das pessoas”, reforçou Gleissany.
Ministério da Saúde