A primeira semana do mês de abril começou com o evento de anúncio da criação do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (GECEIS). Com a expectativa de produzir, em até dez anos, 70% das necessidades do SUS em medicamentos, equipamentos, vacinas e outros materiais médicos, o governo federal retoma a agenda voltada ao fortalecimento do complexo.

“Reduzir dependência nacional sobre questões relacionadas à saúde, como medicamentos e insumos, é fundamental. Não é possível um país das dimensões do nosso, com um grau de responsabilidade com o seu povo, ficar nessa dependência internacional”, analisou o secretário executivo, Swedenberger Barbosa.

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• Terça-feira (4)

A Secretaria Executiva esteve representada em dois eventos realizados na sede da undação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília (DF). A Oficina de Planejamento da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) reuniu representantes do Ministério da Saúde, da própria universidade e das instituições que compõem o sistema de ensino permanente dos profissionais que atuam no Sistema Único de Saúde.

Com atuação conjunta entre a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde e a Fiocruz, o sistema UNA-SUS conta com uma rede formada por 29 instituições de ensino superior, possui mais de 7 milhões de matrículas e oferece cursos a distância gratuitamente.

Durante a aberta da oficina Swedenberger afirmou que a formação dos trabalhadores da saúde é essencial. “Um dos primeiros pontos ressaltados pela ministra Nísia em seu discurso de posse foi o propósito de uma estreita colaboração com a rede de universidades públicas, tanto no campo da educação, quanto na produção de insumos, vacinas e inovação tecnológica”, destacou.

A Oficina de Diálogos Prospectivos Informação e Saúde Digital organizada pela Secretaria de Informação e Saúde Digital também contou com a participação da Secretaria Executiva. O evento teve como objetivo elaborar o planejamento da Seidigi para a gestão 2023-2026, para um governo democrático, participativo, com ênfase nas pessoas, tendo a saúde como o centro de suas políticas públicas.

Para o secretário executivo adjunto, Elton Bandeira, o diálogo é o meio mais apropriado para esse momento de união. “Espero que o Ministério da Saúde saia daqui com prioridades consensuadas que sejam capazes de serem convertidas em ações para o SUS e para o atendimento da população brasileira”, ressaltou, reforçando que a Secretaria Executiva está à disposição para converter esses consensos em ação. “As expectativas são altas, mas faremos frente a esse desafio”, garantiu Elton.

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