O Brasil está perto de alcançar 7 milhões de vacinas bivalentes contra a Covid-19 aplicadas na população e o Ministério da Saúde reitera que, quanto mais pessoas atualizarem a caderneta, maior será a proteção coletiva contra o vírus. Segundo a plataforma LocalizaSUS, os idosos de 70 a 74 anos lideram a lista dos grupos prioritários com maior índice de vacinação, somando 1,4 milhão de imunizantes bivalentes aplicados no braço.
Nesta terça-feira (28), o Brasil alcançou o triste marco de 700 mil óbitos pela doença. Milhares dessas pessoas poderiam ter histórias diferentes com a imunização. A ciência comprova que a principal forma de proteção contra casos graves e óbitos é a vacina. Nesse contexto, estados e municípios estão liberados para vacinar todo o público prioritário, que inclui:
- Idosos de 60 anos ou mais de idade;
- Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores;
- Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade;
- Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade);
- Gestantes e puérperas;
- Trabalhadores da saúde;
- Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade);
- População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas; e
- Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade.
Para receber o imunizante bivalente, é preciso ter completado o esquema primário com as monovalentes e respeitar um prazo mínimo de quatro meses desde a última dose recebida. Todas as vacinas têm segurança comprovada e são igualmente eficazes na proteção contra o coronavírus.
Quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário.
Saúde sem fake news
O Ministério da Saúde tem alertado sobre a circulação de notícias falsas que prejudicam as iniciativas para ampliar as coberturas vacinais no país, além de ser um desserviço para o irrefutável benefício das vacinas no controle e redução de casos graves da Covid-19. A pasta orienta que a população busque informações nos canais oficiais do Ministério da Saúde para evitar desinformações relacionadas à vacinação.
Nesta quinta-feira (30), a ministra Nísia Trindade alertou que as fake news que questionam a segurança das vacinas são “uma ação criminosa”. Segundo ela, a prática do compartilhamento tem gerado terror na população e o efeito disso é a baixa cobertura vacinal.
“O governo como um todo está trabalhando nessa questão”, acrescentou a ministra da Saúde, lembrando o lançamento da campanha Brasil contra Fake, por parte do governo federal, com o objetivo de combater a desinformação disseminada nas redes sociais. Com o tema ‘Quem espalha fake news espalha destruição’, a campanha aborda o impacto do problema no dia a dia da população.
Bianca Lima
Ministério da Saúde