A Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e a Fundação Oswaldo Cruz, realizam a primeira reunião de grupo focal do projeto “Educação, Prevenção e Promoção da Saúde voltadas à Comunidade Carcerária”, focado na saúde dos servidores do sistema prisional.
A reunião foi dividida em dois grupos, sendo no primeiro momento com os servidores penais e no segundo momento com a participação de profissionais assistenciais do âmbito prisional, ambos com a presença da equipe da Coordenação de Saúde do Departamento Penitenciário Nacional, responsável pelo projeto.
O objetivo do programa é mapear boas práticas a serem replicadas em outras Unidades da Federação e recolher informações acerca das demandas e dos entraves existentes para a oferta dos serviços no âmbito da saúde física e mental dos servidores.
Na oportunidade, também foi informado sobre a pesquisa nacional em parceria com a Fiocruz que é realizada com os servidores prisionais do País, voltada à Política Nacional de Valorização do Servidor Penitenciário.
A coordenadora do Núcleo de Assistência ao Servidor Penitenciário, Cristiane Lima, reafirma a importância das ações para promover a assistência à saúde mental dos servidores. “Esses grupos vão nos ajudar a coletar dados através dos depoimentos e percepções dos entrevistados em relação aos aspectos de saúde e qualidade de vida para que seja elaborada uma campanha de valorização do servidor penitenciário. Estamos aqui para contribuir, além de ser um momento muito significativo para o NUSEP. Será um grupo rico em trocas de experiências para aprender mais sobre a prevenção e educação em saúde da comunidade carcerária com foco em seus profissionais”, afirma.
A coordenadora da saúde da Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN), Sara Reis, fala sobre o objetivo da parceria. “A Senappen, pensando em criar uma política de valorização do servidor penitenciário, percebe o adoecimento da comunidade carcerária uma realidade a ser observada e cuidada. Assim, como olhamos para as pessoas privadas de liberdade, também chegou a hora de cuidar e valorizar os profissionais do sistema prisional de forma contundente e eficaz”, disse.