Antecipação de ações de imunização em território Yanomami, novas medidas para atendimento aos povos indígenas, encontro de alinhamento sobre operações conjuntas entre FAB e o Ministério da Saúde e reunião com o Ministério dos Povos Originários, Funai e Fiocruz. Essas foram algumas das agendas da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai/MS) nesta semana.
Confira os principais destaques:
- Segunda-feira (13)
O Ministério da Saúde anunciou que vai antecipar as ações de imunização em território Yanomami, para reforçar a proteção à saúde dos povos indígenas. Cerca de 20 mil doses de vacinas Covid-19 bivalentes serão enviadas para dar início à campanha de vacinação contra o vírus.
A vacinação dessa população já estava prevista para iniciar na primeira etapa da campanha 2023, que começa a partir de 27 de fevereiro. No entanto, devido à grave crise sanitária e humanitária encontrada no território, o Ministério da Saúde vai antecipar a estratégia entre os indígenas Yanomami.
- Terça-feira (14)
O secretário de Saúde Indígena (Sesai), Ricardo Weibe Tapeba, se reuniu com a ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara, a presidenta da Funai, Joenia Wapichana, a representante da Fiocruz, Ana Lúcia Pontes e uma comitiva de representantes do Governo do Rio Grande do Sul para tratar de demandas de saúde pública. Durante a reunião, foi discutida a atual desassistência sanitária pela qual passa o povo da Terra Indígena Guarita (RS) e possíveis soluções para o problema.
No mesmo dia, uma reunião preparatória para audiência entre o secretário Weibe Tapeba e o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Marcelo Kanitz Damasceno, tratou de ações da FAB em apoio às comunidades tradicionais ribeirinhas do Amazonas. Esse encontro faz parte de uma série de operações conjuntas entre FAB e o Ministério da Saúde.
- Quarta-feira (15)
O Ministério da Saúde divulgou que, entre as crianças indígenas com desnutrição grave que foram atendidas e são acompanhadas pela Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) de Boa Vista (RR), 78% já ganharam peso. O resultado positivo das ações emergenciais do governo federal para combater a crise humanitária vivida pelo povo Yanomami foi divulgado na terça (14).
Ao todo, são 15 dos 19 curumins (como são chamadas as crianças da etnia pelas equipes de saúde). Todos têm entre seis meses e cinco anos de idade e estão evoluindo de quadros graves para moderados de desnutrição enquanto seguem sendo acompanhados pelas equipes de saúde.
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