Sites

newsletter

assine

newsletter

sites

podcasts

play

assine

entre

Publicidade

Artesanato produzido por internos do sistema prisional cearense chega ao Shopping Riomar Fortaleza

Durante todo o mês de maio, o Quiosque Solidário, do Shopping RioMar Fortaleza, expõe e comercializa as peças de artesanato produzidas pela população privada de liberdade do sistema prisional cearense. A capacitação e trabalho de internos e internas dentro do artesanato é uma das prioridades da Secretaria da Administração Penitenciária e Ressocialização (SAP), que já beneficia mais de 1.200 presos em diferentes projetos.

As peças desta ação integram o projeto “Arte em Cadeia” e estão à venda até o dia 31 de maio. O quiosque funciona de segunda à sábado, de 10h às 22h, e no domingo, de 13h às 21h, no Piso E2, próximo à entrada do Detran. O público poderá conferir e comprar mais de 250 opções variadas de peças produzidas pelos internos de nove unidades que são responsáveis pela produção dos artigos. Peças como almofadas de chita, mochilas de patchwork, jogos americanos de vagonite, produtos em ponto cruz, bolsas de macramê e de crochê estarão disponíveis à venda no estande.

O secretário da administração penitenciária e ressocialização, Mauro Albuquerque, fala sobre a importância do projeto. “Estamos trabalhando para avançar cada vez mais no projeto Arte em Cadeia. Até hoje mais de 2000 pessoas passaram pelo projeto e atualmente estamos com 400 internos e internas trabalhando na produção desse artesanato. Esse quiosque é muito importante para ressaltar todo o investimento que estamos fazendo e meu maior objetivo é transformar esse quiosque de temporário para permanente. O Estado está fazendo seu dever e é responsabilidade de todos nos ajudar a salvar e transformar essas vidas”, afirma.

O coordenador de projetos sociais do Instituto JCPM, Edgard Cruz, comenta sobre o apoio que o quiosque solidário representa para os projetos sociais. “O RioMar Fortaleza possui uma forte atuação na área social e hoje está dando a oportunidade de mostrar o projeto Arte em Cadeia pelo quiosque solidário. Esse espaço é destinado de forma gratuita para instituições que acreditam em alguma causa social. O objetivo vai além da geração de renda, mas principalmente para divulgar esse belíssimo trabalho. Gostaria de parabenizar o projeto, pois resgata a auto estima dessas pessoas, além de capacitar profissionalmente e de reintegrar na sociedade”, disse.

A egressa e vendedora do quiosque solidário no RioMar Fortaleza, Hadassa Morais, comenta sobre sua história dentro do projeto. “É muito gratificante chegar aonde estou hoje, pois comecei como interna aprendendo algumas técnicas do artesanato e agora estou tendo a oportunidade de vender os produtos que um dia tive a chance de produzir dentro do sistema. Esse projeto é muito importante, pois a ressocialização acontece e é real para quem quer e acredita na mudança de vida. Estou muito feliz em estar dando continuidade aqui fora como vendedora e mostrando pras pessoas que é possível se reintegrar com dignidade”, conclui.

A primeira compradora no quiosque solidário RioMar Fortaleza, Inês Soares, não conhecia o projeto e ficou encantada. “Achei tão interessante e diferente que irei levar essa ideia para minha cidade em Pernambuco para por em prática nos projetos sociais que eu coordeno. As peças expostas são de muito bom gosto e bem elaboradas principalmente por terem sido produzidas dentro do sistema prisional. Estou muito feliz em ver um projeto como esse dando oportunidade de melhorar a vida e o futuro dessas pessoas. Estou maravilhada”, afirma.

Projeto “Arte em Cadeia”

A arte nas unidades prisionais contribui para o processo de humanização e ressocialização dos internos através dos trabalhos diversificados oferecidos pela Secretaria da Administração Penitenciária. O artesanato tal como outras atividades existentes dentro dos presídios têm reflexo transformador.

O projeto possui a participação de 400 internos na produção, onde nove unidades são beneficiadas. No total, são confeccionadas 2000 peças por mês e distribuídas em três pontos de vendas: Emcetur, Unidade Prisional de Triagem e Observação Criminológica (UP-TOC) e Unidade Prisional Feminina Desembargadora Auri Moura Costa (UPF).

Neste projeto, além de aprenderem uma nova profissão, recebem o benefício da remição de pena que garante ao interno um dia de pena a menos a cada três dias de trabalho.

Os recursos arrecadados com a comercialização das peças são depositados no Fundo Rotativo do Sistema Penitenciário Cearense – FUROPEN, criado pela Lei Estadual n° 17.610, de 6 de agosto de 2021, nos quais são utilizados para manutenção dos estabelecimentos prisionais e para atividades de reinserção social da população carcerária.




Fonte: Governo do Ceará

Veja mais

Publicidade