A primeira etapa da mobilização nacional pela retomada das altas coberturas vacinais está em andamento. Além do foco nos grupos prioritários, o Ministério da Saúde busca elevar a proteção da população em geral, já que aproximadamente 68 milhões de pessoas ainda não retornaram aos postos de saúde para receber a dose de reforço contra a Covid-19.
O governo federal também está atento às pessoas que precisam iniciar o calendário porque não tomaram nenhuma dose e aquelas que não completaram o esquema vacinal primário com a segunda dose. Mais de 19 milhões de pessoas estão em atraso com a segunda aplicação do imunizante.
“O esquema vacinal primário completo, além da aplicação da dose de reforço, é fundamental porque, com o tempo, a proteção conferida pelas vacinas pode cair. Dessa forma, doses adicionais melhoram as respostas do sistema imunológico contra o vírus”, explica a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, que acrescenta: “busque a unidade de saúde mais próxima da sua casa para completar a vacinação”.
A complementação do esquema primário ou a aplicação da dose de reforço nas pessoas que não estão incluídas nos grupos prioritários do Movimento Nacional pela Vacinação está sendo realizada com a vacina monovalente, da seguinte forma:
- uma dose de reforço, a partir de 4 meses da segunda dose do esquema primário, para pessoas na faixa etária de 5 a 39 anos; e
- duas doses de reforço para pessoas na faixa etária de 40 a 59 anos.
O Ministério da Saúde reforça que as vacinas monovalentes estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e são altamente eficazes contra a doença. Tanto as monovalentes como as bivalentes protegem contra a Covid-19. Essas e todas as vacinas distribuídas são seguras e garantem grau elevado de imunidade contra o vírus, evitando casos graves e óbitos.
A Pasta também ressalta que imunizantes contra diversas doenças estão disponíveis a todo tempo nas unidades de saúde, independentemente do calendário de ações especiais de vacinação.
Nathan Victor
Ministério da Saúde