O Movimento Nacional pela Vacinação está mobilizando a população brasileira desde 27 de fevereiro com ações de caráter contínuo. Neste primeiro momento, os esforços estão concentrados na retomada das altas coberturas vacinais contra a Covid-19, por esta ser a atual emergência global de saúde.
O foco inicial está nas pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Mas esta também é uma oportunidade para quem não faz parte do grupo prioritário e ainda não completou o esquema vacinal primário, com duas doses, ou não recebeu a dose de reforço. Nesse sentido, o Ministério da Saúde enfatiza a necessidade da imunização complementar.
Ter o esquema vacinal completo é fundamental porque, com o passar do tempo, o organismo pode perder a memória imunológica contra o vírus. Estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com mais de 1,5 mil pessoas revelou que seis meses depois da segunda dose, os anticorpos haviam caído entre os pesquisados. Com o reforço na imunização, eles voltaram a subir consideravelmente.
A complementação do esquema primário ou a aplicação da dose de reforço nas pessoas que não estão incluídas nos grupos prioritários desta etapa do Movimento Nacional pela Vacinação está sendo realizada com a vacina monovalente, da seguinte forma:
- uma dose de reforço, a partir de 4 meses da segunda dose do esquema primário, para pessoas na faixa etária de 5 a 39 anos; e
- duas doses de reforço para pessoas na faixa etária de 40 a 59 anos.
LEIA TAMBÉM:
Nathan Victor
Ministério da Saúde