Brasília (DF) – O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, participa, nesta quinta-feira (2), da VIII Plataforma Regional para a Redução do Risco de Desastres nas Américas e no Caribe (PR23), em Punta del Este, no Uruguai. O evento é promovido pelo governo do Uruguai e pelo Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres.
O Governo Federal levará ao debate a discussão sobre o Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, que está em fase de elaboração e faz parte dos 100 primeiros dias do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na terça-feira, 28 de fevereiro, foi assinado contrato entre o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento das Nações Unidas (Pnud) para a elaboração do plano.
O Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil é coordenado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), e compreende o conjunto de princípios, diretrizes e objetivos que vão nortear a estratégia de gestão de riscos e de desastres a ser implementada pela União, estados, Distrito Federal e pelos municípios, de forma integrada e coordenada.
“Será um evento chave para a região, já que ocorre bem no meio do Quadro de Sendai para Redução de Risco de Desastres (2015-2030). Servirá não apenas para examinar o progresso regional, mas também para olhar para os principais desafios na construção de um futuro resiliente. Juntamente com o Uruguai e demais países, criaremos um espaço para desenhar políticas que fortaleçam a gestão integral de riscos, bem como o desenvolvimento de sistemas de alerta precoce multirriscos na região”, destacou Raúl Salazar, chefe do escritório das Nações Unidas para a Redução de Riscos de Desastres.
Reunião prévia
Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai aproveitaram a presença no evento principal para realizar a reunião do Fórum Permanente do Mercosul e alinharam algumas questões feitas em conjunto, como a integração do serviço hidrometeorológico dos quatro países para gestão de risco.
“Neste fórum, a gente trata da atuação em conjunto dos países tanto para redução de riscos de desastres quanto para apoio. Sabemos que desastres não têm fronteiras, então precisamos estar monitorando as situações, como chuvas, por exemplo, que podem causar inundações, deslizamento. A partir daí, a gente tem uma capacidade de monitoramento conjunto desse evento nos quatro países. Para isso, precisamos, além de integrar os órgãos de defesa civil dos quatro países, integrar os serviços que cuidam de meteorologia, que cuidam de água, de inundações”, ressaltou o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun.