Brasília (DF) – O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) participou, nesta terça-feira (7), do lançamento do Fundo Cidades 2023 – Adaptação às Mudanças Climáticas. A iniciativa é do governo do Espírito Santo e receberá investimentos de R$ 239 milhões para que os municípios desenvolvam ações com o objetivo de reduzir os impactos ambientais causados pelo clima e mitigar as consequências das chuvas extremas e dos períodos de déficit hídrico.
Do total dos recursos, serão destinados R$ 200 milhões para a execução de obras, com prioridade para as ações de prevenção e recuperação em áreas atingidas por desastres naturais e de preservação, além de controle e conservação dos recursos hídricos. Além disso, o governo do Estado vai destinar mais R$ 500 mil aos Fundos Municipais de Investimentos das 78 prefeituras capixabas para a elaboração da carteira de projetos.
O ministro Waldez Góes reafirmou o apoio do Governo Federal com pautas relacionadas à sustentabilidade. “O Espírito Santo é um exemplo para o Brasil sob a liderança do governador Renato Casagrande, tanto em política pública de resposta e de restabelecimento para aqueles e aquelas que precisam num pós-desastre quanto para a mitigação e adaptação climática. Ter dois fundos, um para resposta e outro para mitigação e adaptação em relação às mudanças climáticas, é o modelo ideal e que deve ser replicado”, afirmou.
“A mensagem que deve ser passada para nós brasileiros e para o mundo é de que o Brasil não faltará em nenhum momento com seu compromisso em diminuir as emissões, garantir a sustentabilidade e proteger as pessoas que vivem em áreas de risco”, completou o Góes.
Durante o evento, o governador Renato Casagrande agradeceu a presença do ministro e falou sobre a importância da iniciativa. “Só é possível fazer o que estamos anunciando hoje com um estado organizado. Cada município poderá elaborar propostas na área de prevenção a desastres. Cada município terá até R$ 500 mil à disposição para projetos, depois podem apresentar a proposta de obra. Somente este ano, teremos R$ 200 milhões destinados a obras. Sabemos que o valor não vai resolver todos os problemas, mas é uma oportunidade para as cidades se adaptarem a essa realidade”, detalhou.