No Dia Internacional da Mulher (8), a secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad, representou o Ministério da Saúde no evento virtual “Para um Mundo Digital Inclusivo: Inovação e Tecnologia para a Igualdade de Gênero”. Planejada pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), a conferência promoveu o debate sobre ações e políticas de inclusão no setor digital, com foco em meninas e mulheres.
Durante o encontro, a secretária ressaltou a importância de romper barreiras, de reduzir iniquidades e fortalecer os avanços, além de ratificar as conquistas que o país teve até o momento. “No Brasil, nós estamos num momento de união e de reconstrução. Estamos inaugurando uma série de medidas, não só na área de saúde digital, mas 20 ministérios estão envolvidos em apresentar medidas que reduzam as iniquidades em favor de mulheres e meninas”, explicou.
Segundo Ana Estela, a transformação digital na saúde tem sido acelerada e se ampliou, principalmente, em razão da pandemia da Covid-19, embora ainda seja desigual e fragmentada. Além disso, ela alertou que não se trata somente de uma era digital, mas também cognitiva: da inteligência das máquinas. Nesse cenário, ela acredita que a conectividade traz benefícios dentro de um ecossistema digital para melhorar a qualidade e a resolubilidade do cuidado integral à saúde.
A secretária aproveitou o momento e a data celebrada para deixar uma mensagem às mulheres: “a gente precisa se empoderar, sentir que aquilo que a gente tem a dizer importa tanto quanto o que é dito por homens. Acreditem em si mesmas. É delas aquilo que elas desejarem e onde elas quiserem estar”, declarou.
O evento virtual também contou com a participação da vice-diretora da Opas, Mary Lou Valdez; do assessor sênior de Sistemas de Informação e Saúde Digital da Opas, Marcelo D’ Agostino; da especialista em Saúde Digital do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Jennifer Nelson; da chefe de Equidade, Gênero e Diversidade Cultural no Escritório Regional para as Américas da OMS, Jessie Schutt-Aine; e da representante da Red de Jóvenes Indígenas de América Latina y el Caribe (RJI), Antonia Benito.
Ministério da Saúde
