A declaração de emergência de saúde pública em território Yanomami completou 30 dias na última segunda-feira (20). Neste período, mais de cinco mil atendimentos médicos foram realizados e mais de 5,5 mil cestas de alimentos já foram distribuídas, em caráter emergencial, ao DSEI-Y. Ainda neste intervalo, 78% das crianças atendidas ganharam peso e evoluíram do quadro grave de desnutrição para moderado. Esse balanço foi uma das ações da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai/MS) nesta semana.
Confira os principais destaques:
- Segunda-feira (20)
O secretário de Saúde Indígena, Weibe Tapeba, apresentou em balanço que, após um mês, a Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) ser declarada no território Yanomami, a operação na região tem apresentado resultado positivo. “Conseguimos ampliar nossa capacidade de assistência na Casai e no território em geral”, declarou. A Missão Yanomami ainda segue com demandas de primeira necessidade, como a instalação do hospital de campanha em Surucucu, as ações de infraestrutura em todas as unidades de saúde indígena e mais acesso à água potável.
Mais de 30,4 mil habitantes vivem em território Yanomami e a situação na maior reserva indígena do país ainda é considerada urgente. A missão é uma ação interministerial, coordenada pelo Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE). Cumprindo com o compromisso da transparência, o COE disponibiliza boletins com dados referentes aos atendimentos realizados pelas equipes de saúde na Casai e nos hospitais da região.
- Quinta-feira (23)
O Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) realizou uma roda de conversa junto às lideranças indígenas e comunidade local atendidas pela Missão Yanomani. Além de ter sido avaliada positivamente pela equipe, muitas dúvidas da população foram sanadas. A previsão é que ocorram novas atividades como essa.
Ainda na quinta-feira, o Ministério da Saúde anunciou que 174 indígenas Yanomami retornaram aos seus territórios. A ação conjunta de deslocamento foi realizada por equipes da Sesai e Ministério da Defesa.
Ao todo, 74 Yanomami que eram atendidos na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) receberam alta e retornaram para o território. A articulação dos dois órgãos também garantiu o transporte de outros 100 indígenas que estavam no polo de Surucucu para as comunidades de origem.
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