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Mulheres exercem cargos científicos e são inspiração na SSPDS

A ciência ainda é vista como uma área majoritariamente masculina e dominada por gerações mais antigas. Entretanto, essa visão não corresponde mais à realidade. Para celebrar os feitos de mulheres nesse setor e encorajar jovens a seguir a carreira científica, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 11 de fevereiro como o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência. Na Secretaria da Segurança Pública do Estado do Ceará (SSPDS), há inúmeros exemplos de mulheres que podem inspirar outras a seguir esse caminho.

Uma delas é a farmacêutica perita legista Bruna Carvalho, que exerce a função na Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) desde 2013. Lotada no setor de DNA, ela conta que desde criança se interessou por ciência. “Nunca me contentava com apenas uma resposta. Sempre tive aquela curiosidade de pesquisar, de observar, de sempre buscar conhecimento”, lembra. Para ela, algumas características das mulheres, como a resiliência, a sensibilidade, acabam contribuindo para o trabalho. “Assim como o poder de organização, de observar. Tudo isso favorece a mulher na ciência e na área pericial”, ressalta.

A médica perita legista da Pefoce, Amanda Fernandes, também acredita que a mulher traz atributos que acabam beneficiando os trabalhos. Segundo ela, o principal deles é a empatia. “Consigo me colocar no lugar das vítimas com mais facilidade, ter um olhar mais sensível em determinadas situações”, avalia a profissional, que é responsável por exames de corpo de delito e necropsias.

Quando falamos de ciências, não nos referimos apenas às ciências laboratoriais, mas também às sociais. Como Ciências Econômicas, área em que a assessora da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp), Priscila Falconeri, é mestre. Ela é responsável por elaborar pesquisas, estudos e relatórios temáticos, bem como avaliação de políticas para a segurança pública. “Me sinto realizada por estar contribuindo com o Estado, porque essas decisões impactam diretamente na vida das pessoas”, destaca.

Priscila enfatiza a importância da presença de mulheres na área da Segurança Pública. “Em algumas temáticas, como violência contra a mulher, o olhar feminino de quem sente na pele a preocupação com o horário que vai sair de casa, com o próprio direito de ir e vir, é fundamental. Então, ter mulheres dentro da segurança pública, estudando segurança pública é algo extremamente importante, porque as mulheres vivem uma realidade diferente da realidade masculina”, analisa.

A comandante do Batalhão Escolar do Colégio da Polícia Militar do Ceará Thalita Costa Ferreira, de 17 anos, concorda que a visão feminina para essas questões é diferenciada. “Vejo que essa pauta é muito importante, porque ao longo da história, mulheres contribuíram significativamente para a ciência e acredito que isso até se reflete pela sensibilidade que a mulher tem, ou seja, este olhar diferente para o mundo”, avalia.

 



Fonte: Governo do Ceará

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