O Ministério da Saúde já destinou nove equipes de controle de endemia para atuarem no Território Yanomami, totalizando 18 profissionais em campo. Uma equipe foi enviada para o Polo de Saúde de Surucucu e, só no último fim de semana, outros cinco times foram enviados para o território. Juntamente com os profissionais, foram destinados medicamentos para tratamento da malária, balanças e testes rápidos. Na última semana, começou a distribuição de mais de 8 mil testes rápidos de malária pelo território.
Além disso, para auxiliar na visita às aldeias mais distantes dos polos, no último domingo (12), foi entregue um motor de popa para atendimento do transporte fluvial da Missão Catrimani. A comunicação com os agentes e o COE também será melhorada com o envio de mais quatro maletas de internet, uma para a Missão Catrimani e três para Auaris.
Também para permitir a comunicação entre as equipes, 20 telefones satelitais chegaram em Boa Vista. Os aparelhos serão distribuídos conforme os critérios e demandas definidas pelo Centro de Operações de Emergência (COE) Yanomami.
Atendimentos de saúde
Ao todo, o território Yanomami tem cerca de 376 comunidades, com o total de 31 mil indígenas, sendo que 85% deles são da etnia Yanomami. O território conta com 34 estruturas físicas de polo base e 31 Unidades Básicas de Saúde Indígena.
Alguns atendimentos são realizados na própria terra indígena, com a atuação da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FNSUS). O grupo notificou, até o último domingo, 1.433 pacientes atendidos nos polos de Saúde.
Outra parte do suporte é prestada na própria Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai). Entre 1º e 12 de fevereiro, 361 pacientes foram atendidos e 133 receberam altas até a última quinta-feira (9). Devido aos casos de desnutrição, o COE também implementou protocolos de resgate nutricional das crianças e destinou uma equipe para a supervisão noturna dos pacientes internados.
As informações completas estão no boletim de ações do COE, divulgado aqui.
Edis Henrique Peres
Ministério da Saúde
