Brasília (DF) – O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, debateu, nesta terça-feira (7), avanços na construção da Transnordestina, que terá 1.753 quilômetros de extensão. O objetivo do Governo Federal é que, até o final da atual gestão, a maior parte possível da ferrovia esteja em funcionamento, como solicitado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A obra está sendo coordenada pelo Ministério dos Transportes.
Além de Góes, também estiveram presentes ao encontro o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, os governadores do Ceará, Elmano da Costa, e de Pernambuco, Raquel Lyra, o diretor-presidente da Transnordestina, Tufi Daher Filho, o secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, o ex-governador de Goiás Marconi Perillo, os secretários de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Reynaldo de Rangel Moreira Cavalcanti, e de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional de Pernambuco, Fabrício Marques Santos, e o presidente do Porto de Suape, Márcio Guiot Braga Martins Pereira, além de representantes do Governo do Piauí e da Casa Civil da Presidência da República.
Nesta semana, será realizada nova reunião para debater o tema, com presença de representantes dos ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), do Desenvolvimento e Assistência Social, dos Transportes, da Infraestrutura, da Fazenda, de Portos e Aeroportos e da Casa Civil da Presidência da República para que seja apresentado o quanto antes um projeto detalhado ao presidente Lula.
“Este é um projeto prioritário tanto para o presidente quanto para os governadores. Vamos sistematizar as prioridades por regiões e por estados e, no Nordeste, merecem destaque a transposição do Rio São Francisco e a Transnordestina. O Governo Federal vai fazer o possível para que o projeto da ferrovia seja garantido por inteiro”, destacou o ministro Waldez Góes.
O MIDR será o responsável pela modelagem de um novo funding para financiamento das obras da ferrovia. Uma das propostas é o uso de recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e da recompra de cotas do Fundos de Investimento do Nordeste (Finor) com esse objetivo.
O ministro Wellington Dias ressaltou que, havendo uma proposta sustentável, será possível para a atual gestão do Governo Federal priorizar tanto a Transnordestina quanto a transposição do São Francisco.
“Não tem uma obra mais social do que a Transnordestina, pois ela vem das regiões de mais baixa renda dos estados do Ceará, Piauí e Pernambuco e a riqueza que está lá só vai se tornar um fator econômico com a ferrovia. É uma região rica em minérios variados, como ferro, gesso e mármore”, completou.