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Centro de Bioterismo da Uece é entregue para fortalecer o ensino e pesquisa no Ceará

Estrutura é fundamental no desenvolvimento de pesquisa aplicada para a saúde humana e saúde animal

A Universidade Estadual do Ceará (Uece) agora conta com um Centro de Bioterismo, vinculado ao Instituto Superior de Ciências Biomédicas (ICSB), no Campus do Itaperi, em Fortaleza. O Centro, que tem área de 2.100 m², é destinado à criação, manutenção e utilização de animais (ratos e camundongos) em protocolos experimentais. A estrutura foi entregue, na manhã desta quinta-feira (9), com as presenças do governador do Ceará, Elmano de Freitas; da secretária da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Sandra Monteiro; do reitor da Uece, Hidelbrando Soares; da comunidade acadêmica e de outras autoridades.

Ao conhecer o espaço, o governador Elmano de Freitas destacou a contribuição da estrutura para a produção de conhecimento, tecnologia e inovação no estado. “Hoje, entregamos esse importante equipamento para a comunidade científica do Ceará, que vai ter um impacto social enorme, uma vez que as pesquisas que serão desenvolvidas no Biotério podem ser aplicadas em diversas áreas, como o desenvolvimento de vacinas e medicamentos. Isso demonstra o investimento em ciência e a valorização das pesquisas que são desenvolvidas na Universidade”, afirmou.

O Biotério foi construído com recursos do Tesouro Nacional por meio da Agência Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e recursos do Estado do Ceará, totalizando um investimento de R$ 6,5 milhões.

O reitor da Uece, Hidelbrando Soares, enfatizou que a pesquisa aplicada, oportunizada no Biotério, será coordenada de forma integrada. “O equipamento, que permite a criação e experimentação com ratos e camundongos, vai possibilitar a pesquisa aplicada. Centro servirá também à Universidade Regional do Cariri e a Universidade Vale do Acaraú, formando uma rede que se articulada para o desenvolvimento da produção científica de excelência para a saúde humana e saúde animal”, explicou.

O Centro está integrado ao Programa de Pós-Graduação de áreas correlatas e às estruturas hospitalares da Uece, como o Hospital Veterinário, que é o maior do Norte, Nordeste e Centro-Oeste brasileiros, e o Hospital Universitário do Ceará, que está sendo construído dentro do Campus do Itaperi. Além desses, também estará ligado à Incubadora de Empresas da Uece (IncubaUece) e ao Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT).

Dario Gutiérrez, CEO do Grupo Biotec, empresa responsável pela implantação e gestão do Centro de Bioterismo da Uece, também falou sobre como a ação representa um salto para a produção científica no Ceará. “A Biotec é uma empresa especializada no desenvolvimento de projetos para instalação e gestão de Biotérios em todo o Brasil. O padrão e a tecnologia de ponta que temos atualmente no País nada devem às instituições internacionais. Nessas estruturas temos animais de qualidade para que o pesquisador utilize como reagente biológico e, com isso, levante hipótese da pesquisa dele validando ou não. Isso é muito importante, pois aumenta o nível da produção científica na universidade”, disse.

Toda pesquisa feita no Centro de Bioterismo passa pelo Comitê de Ética da universidade, que é formado pelos professores e médicos veterinários. Cada protocolo de pesquisa deve ser analisado, validado e autorizado.

Entre as demandas que serão atendidas ou terão sua resolução otimizada pelo Biotério, que será pela médica veterinária e pós-doutora Luísa Macedo Braga, destacam-se as seguintes:

– Fornecimento de animais alto padrão sanitário e genético para pesquisas no âmbito de pós-graduações do estado do Ceará, como os Programas de Ciências Veterinárias, de Ciências Fisiológicas, de Bioprospecção Molecular, além da Rede Nordeste de Biotecnologia, do Mestrado em Recursos Naturais, do Mestrado em Nutrição, entre outros, com consequente geração de conhecimento novo que pode subsidiar novos processos e produtos.

– Fornecimento de animais para provas de conceitos e outros testes para finalização de produtos através de empresas de biotecnologia, farmacêuticas etc., como exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a exemplo de guia para a condução de estudos não clínicos de toxicologia e segurança farmacológica necessários ao desenvolvimento de medicamentos.

– Formação de médicos veterinários, responsáveis técnicos de biotérios, capacitados para a criação de animais de laboratório, clínica, anestesia, cirurgia e demais procedimentos específicos de cada área.

– Formação de biólogos especializados em ciência de animais de laboratório, transgenia, reprodução in vitro, modelos alternativos etc.

– Fornecimento de animais, para diagnóstico de raiva pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen).

– Fornecimento de animais com padrão sanitário e genético garantidos em Instituições que têm convênios e outros acordos de cooperação técnico-científica e projetos multicêntricos.

– Formação de técnicos bioteristas de alto nível para trabalhar em instituições que realizem ensino, pesquisa básica ou aplicada utilizando animais experimentais.

– Realização de testes toxicológicos e provas de conceitos dentro das boas práticas de laboratório, seguindo as normativas da Anvisa, tanto como prestação de serviço como em convênio público-privado para o desenvolvimento de produtos inovadores autóctones em parceria.



Fonte: Governo do Ceará

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