Uma onda de ataques russos na cidade ucraniana de Kherson, na véspera de Natal, deixou sete mortos e 58 feridos, sendo 18 deles gravemente. O ataque foi direcionado aos civis, visando mercados, shoppings, prédios residenciais e prédios administrativos.
Um incêndio começou após o bombardeio em um mercado de Natal movimentado. O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, classificou o ataque como o “terror” enfrentado pela Ucrânia.
Kherson foi ocupada por tropas russas por oito meses até ser libertada pelo exército ucraniano em novembro e, mesmo sob controle ucraniano, tem sofrido ataques regulares da Rússia, especialmente em instalações energéticas.
O ataque ocorreu exatamente dez meses após o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em fevereiro deste ano. A guerra entre os dois países tem deixado milhares de mortos e deslocados, além de devastar a região e afetar a economia mundial.
A comunidade internacional tem condenado os ataques russos, mas pouco tem sido feito para deter a escalada da violência. Enquanto isso, os ucranianos continuam a sofrer com o conflito e a viver em constante medo de novos ataques. É importante que o mundo não esqueça o que está acontecendo na Ucrânia e pressione por uma solução pacífica para o conflito.
“É matar por intimidação e prazer”, diz Zelenski
“Este não é um conteúdo sensível – é a vida real de Kherson. Na véspera do Natal, no centro da cidade. É terror, é matar por intimidação e prazer. O mundo deve ver contra o mal absoluto que estamos lutando.”
Volodimir Zelenski
Ao condenar o ataque, Zelenski afirmou que o mundo precisa “ver e compreender o mal absoluto” enfrentado pela Ucrânia. “Esta é a verdadeira vida da Ucrânia e dos ucranianos” nos dez meses de guerra, disse Zelenski, enfatizando o impacto devastador do conflito no país. Ele também lamentou que o ataque tenha ocorrido na véspera de Natal, uma data que deveria ser de paz e celebração.
Zelenski tem sido um defensor da resolução pacífica do conflito e tem feito esforços para promover a reconciliação entre a Ucrânia e a Rússia. No entanto, esses esforços têm sido frustrados pelos constantes ataques russos.