No último sábado (5), um trágico acidente ocorreu na Pedra do Elefante, em Andradas, Minas Gerais, quando Daiane Marques, uma educadora de 36 anos e servidora pública de Cordeirópolis (SP), caiu de uma altura de quase 100 metros durante a prática de rapel. A notícia da sua morte chocou amigos e familiares, que se reuniram para prestar homenagens na noite de domingo (6) no Velório Municipal de Cordeirópolis.
O velório e sepultamento de Daiane
O velório de Daiane teve início às 20h20 e permanecerá aberto durante toda a madrugada a pedido da família. O sepultamento está marcado para esta segunda-feira (7), às 13h, no Cemitério Municipal da cidade. Esse momento de despedida, carregado de emoção, foi marcado pela presença de parentes e amigos que se reuniram para homenagear a educadora, reconhecida por sua dedicação ao meio ambiente e ao esporte.
Daiane Marques: uma vida composta por aventuras e educação
Daiane era uma apaixonada por práticas esportivas ao ar livre e frequentemente compartilhava suas experiências nas redes sociais, destacando sua admiração pela natureza. Um de seus amigos a descreveu como uma “montanhista experiente” e uma “pessoa maravilhosa, muito querida pela comunidade de escaladores”, ressaltando que ela havia escalado diversos locais no Brasil e no exterior.
Experiência e segurança em rapel
De acordo com um comunicado do grupo de escalada ao qual Daiane pertencia, ela estava acompanhada de dois amigos no momento do acidente, e todos eram experientes na prática de rapel. Após chegar ao cume da montanha, Daiane foi a primeira a descer, e pelo que foi relatado, suas companheiras não conseguiram ver o que provocou a queda. “Escalada com sucesso” foi como descreveram o início da descida, ressaltando a habilidade e prática dela no esporte.
Impacto da morte de Daiane na comunidade local
A morte de Daiane causou grande comoção na cidade de Cordeirópolis. A Prefeitura emitiu uma nota de pesar nas redes sociais, decretando luto oficial de três dias. Nos comentários da publicação, amigos manifestaram sua dor e incredulidade, como um usuário que comentou: “Não tô acreditando, uma pessoa tão alegre, sempre sorrindo. Amava treinar”.
O acidente em detalhes
No dia do acidente, Daiane e os dois amigos estavam praticando rapel na Pedra do Elefante, quando ocorreu a queda. Um dos colegas que acionou o Corpo de Bombeiros destacou que o trio era experiente e estava em um local a cerca de 93 metros da base da montanha. Infelizmente, Daiane se chocou contra o paredão rochoso e a vegetação ao redor, e ao chegar ao local, os amigos a encontraram já sem sinais vitais.
Os bombeiros enfrentaram desafios significativos para chegar até o local da queda, percorrendo cerca de 6 quilômetros em meio à mata fechada. Ao chegarem, encontraram Daiane já em óbito devido a múltiplos traumas causados pela queda.
Legado e lembranças de Daiane
Além de sua paixão pelo rapel, Daiane estava envolvida em projetos que usavam o esporte como fator de transformação social, incluindo o Centro de Treinamento de Escalada de Cordeirópolis (CTEC). Conhecida por suas aventuras e seu espírito alegre, ela deixa um legado de coragem e dedicação aos esportes e à educação ambiental.
O acidente destaca a importância da segurança em atividades radicais e serve como um lembrete para a comunidade de escaladores sobre os riscos envolvidos nas práticas em montanhas. As homenagens a Daiane continuarão a ecoar entre os amigos e na cidade, que sentirá sua falta nos dias que estão por vir.
Para mais informações sobre o caso e atualizações sobre a comunidade de escaladores, continue acompanhando as notícias da região no g1 Piracicaba.
