O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado, nesta terça-feira, 18/4, pelo diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), o tongolês Gilbert Houngbo, para ser um dos líderes da Coalizão Global para a Justiça Social. O lançamento da Coalizão será em 15 de junho deste ano e ocorrerá durante a programação da 111ª Conferência Internacional do Trabalho (CIT), em Genebra, na Suíça, entre 5 e 16 de junho.
Acompanhado do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, Gilbert Houngbo reuniu-se com Lula no Palácio do Planalto e entregou ao presidente a carta-convite para a Cúpula Mundial do Trabalho: Justiça Social para Todos, que ocorrerá em Genebra nos dias 15 e 16. Esta é a primeira visita oficial de Houngbo à América Latina e Caribe e sua vinda ao país marca também o início da celebração dos 70 anos de presença da OIT no Brasil.
O objetivo da Coalizão Global para a Justiça Social é fazer com que a iniciativa se torne uma plataforma para elevar o debate político sobre justiça social e para enfrentar os desafios que atualmente afetam o mundo do trabalho.
A ação também busca contribuir para a redução e prevenção das desigualdades e para garantir que a justiça social seja priorizada na elaboração de políticas e atividades nacionais e mundiais, na cooperação para o desenvolvimento e nos acordos financeiros, comerciais e de investimento.
Nascido no Togo, Gilbert Fossoun Houngbo foi eleito, com apoio do Brasil, para o cargo de diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho em março de 2022. Tomou posse em 30 de setembro do ano passado, tornando-se o primeiro representante do continente africano a ocupar a função.
A agenda de Gilbert Houngbo no Brasil teve início nesta segunda-feira, 17/4, e se encerra nesta terça-feira. Além da reunião com o presidente Lula, os compromissos do diretor-geral da OIT no país incluíram reuniões com o ministro Luiz Marinho e com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, além da secretária-geral do Itamaraty, Maria Laura da Rocha.
O tongolês também se encontrou com líderes sindicais, representantes de organizações de empregadores e com membros do poder Judiciário e do Ministério Público do Trabalho para tratar, além do lançamento da Coalizão Global pela Justiça Social, de temas como a promoção do trabalho decente, proteção social, economia de plataformas e combate ao trabalho escravo e trabalho infantil.
