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Força Nacional do SUS recebe treinamento para atender Yanomamis

Antes de serem enviados a campo para atender a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional no Território Yanomami, os profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) recebem treinamento para lidar com as adversidades na prestação de socorro. Nesta segunda-feira (6/2), 33 voluntários receberam orientação sobre características culturais e antropológicas dos povos.

O treinamento foi realizado no Instituto de Antropologia da Universidade Federal de Roraima e abordou a importância de se respeitar a cultura dos povos Yanomamis. Uma das características fundamentais destes indígenas, por exemplo, é o processo de luto e funerais.

Após a primeira apresentação, o grupo da Força Nacional do SUS também debateu sobre a malária. A doença tem sido um dos principais desafios enfrentados nas aldeias e , para compreender o real cenário enfrentado, as equipes receberão kits de testes rápidos que serão aplicados em todos os indígenas. Com a coleta, a expectativa é compreender o real cenário de acometidos nas aldeias.

Outro ponto debatido foi o da Vigilância Alimentar e Nutricional. Os profissionais de saúde terão protocolos para definir casos leves, moderados e graves de desnutrição. A medida servirá para subsidiar os dados e orientar a conduta nutricional que deve ser adotada.

Acolher e ser acolhido

Por baixo das fardas, dos estestocopios e jalecos: humanos. É com essa perspectiva que o Ministério da Saúde atua com atendimento aos profissionais de saúde que lidam de frente com a situação de emergência e as mortes dos indígenas. O objetivo do projeto de Cuidar de quem Cuida é garantir que o servidor de saúde volte para casa sem consequências de estresse pós-traumático.

Para isso, ao retornar dos territórios, os profissionais são atendidos por uma psicóloga, que também é un suporte em atendimentos realizados dentro da própria Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai).

Outro protocolo de cuidado com os profissionais é restringir o tempo de atuação. As equipes ficam, em média, 15 dias, quando devem ser substituídas por novos membros.

Edis Henrique Peres
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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