O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como o Banco do Brics, deu um passo significativo ao aprovar a entrada da Colômbia e do Uzbequistão. A notícia foi confirmada pela presidente da instituição financeira, Dilma Rousseff, em uma coletiva de imprensa realizada no último sábado, durante a 10ª reunião anual do banco, que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro.
Novos membros fortalecem o NDB
Com a adesão da Colômbia e do Uzbequistão, o NDB agora conta com 12 países membros, incluindo a recém-admitida Argélia, além dos fundadores: Brasil, Rússia, China, África do Sul e Emirados Árabes Unidos, e ainda Bangladesh e Egito. Esta expansão é vista como uma maneira de fortalecer a cooperação econômica e financeira entre os países do Brics e suas novas adições.
Expectativas de novos integrantes
Durante a entrevista, Dilma Rousseff destacou que a entrada de novos países no NDB não se limita apenas à Colômbia e ao Uzbequistão. A presidente revelou que há diversas outras solicitações de adesão que estão sendo analisadas. “Temos uma série de outros países que já estão na lista e estão sendo observados e analisados e temos discutido, e que podem em algum momento entrar no banco”, afirmou.
A presidente acrescentou que, embora não pudesse revelar quais países estão na lista de espera, a decisão de manter essa informação em sigilo foi tomada para garantir a segurança das negociações em andamento.
Investimentos do NDB ao longo de 10 anos
Além de discutir a expansão do banco, a presidente fez um balanço dos investimentos realizados pelo NDB nos últimos 10 anos. Ao todo, a instituição aprovou 122 projetos de investimento, que representam um total de US$ 42 bilhões. Desse montante, já foram desembolsados cerca de US$ 22,2 bilhões, investidos em diversas áreas essenciais para o desenvolvimento dos países membros.
“O NDB tem focado em projetos que visam melhorar a infraestrutura, a sustentabilidade e o desenvolvimento social nas nações que compõem o banco e também naquelas que estão se juntando a nós”, ressaltou Dilma Rousseff, enfatizando o papel crucial do NDB na promoção do desenvolvimento sustentável e na luta contra as desigualdades socioeconômicas.
Olhando para o futuro
Com a ampliação de seus países membros e o sucesso de seus projetos de investimento, o NDB demonstra uma clara tendência de crescimento e relevância no cenário financeiro global. A expectativa é que a inclusão de novos membros atraia investimentos adicionais e fortaleça a colaboração entre as nações, visando um futuro mais próspero e sustentável.
Assim, à medida que o banco continua a expandir suas atividades e base de membros, a intenção é consolidar ainda mais a união entre os países emergentes e fortalecer sua influência frente aos desafios globais.
Conclusão
A adesão da Colômbia e do Uzbequistão ao Novo Banco de Desenvolvimento reflete um avanço importante na integração das economias emergentes e na busca por um desenvolvimento mais igualitário. Com mais países à mesa, o NDB pode ampliar seu alcance e impacto, contribuindo assim para um futuro mais cooperativo e sustentável entre as nações que compõem esta nova ordem global.