Ciro Nogueira, outra vez, coloca o dedo na ferida de Lula e revela pane no governo

“Quanto mais o governo olha pra trás, mais o Brasil anda para trás”, declarou o senador

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A Azul anuncia que suspenderá voos em 12 cidades, incluindo duas no Piauí, e vem Ciro Nogueira colocando o dedo na ferida: prometeram passagens a 200 reais – e entregaram empresas aéreas à beira do colapso. O governo, que tanto se vangloriou do “barateamento milagroso” do transporte aéreo, agora assiste de camarote à fuga das companhias. Pura paralisia.

Afinal, como acreditar nas mágicas do Planalto se o dólar escala sem freio e a inflação persiste em nos dar tapa na cara? Para muita gente que precisa se deslocar no país continental que é o Brasil, voar deixa de ser opção. Enquanto isso, os nobres gestores seguem apontando o dedo para culpar heranças passadas, como se governar fosse um interminável exercício de lamúria.

A verdade nua e crua é que essa “solução de R$ 200” era promessa de cartaz eleitoral, vendida ao povo como quem oferece quimeras no varejo. A realidade é outra: combustíveis caros, tributos infernais, câmbio nas alturas e uma regulação de aviação cambaleante. Quem se lasca? O Brasil profundo, as regiões carentes de conexão. Que maravilha de planejamento.

Ciro Nogueira bate na tecla: “Quanto mais o governo olha pra trás, mais o Brasil anda para trás.” E não é que faz sentido? Em vez de arregaçar as mangas, o governo Lula segue apaixonado pelo retrovisor, avaliando de quem é a culpa, quem é o vilão, quem comeu o bolo primeiro. Enquanto isso, a população perde voos, perde oportunidades e, pelo visto, perderá também a esperança de que algo melhore no transporte aéreo.

Pergunto-me se alguma vez o Planalto leu um balanço das empresas ou analisou a equação básica do setor: câmbio, custo de combustível, impostos e demanda real. Ou se, mais provável, preferiu vender utopias. Como resultado, teremos cidades nordestinas (e piauienses) voltando ao isolamento aéreo. Sem voos, sem desenvolvimento—e, ao que tudo indica, sem governo que preste. Coisa de país que teima em continuar no acostamento da modernidade.

Se antes o sonho era democratizar o acesso ao avião, agora o pesadelo é ver companhias saindo de cena. Prometeram asas para todos, mas parece que só a enrolação ganhou altitude. Até quando? No Brasil de hoje, o que voa mesmo são as ilusões—que, ao pousar, deixam o contribuinte na lama. Então, sejamos sinceros: passagem a R$ 200? Só num roteiro de ficção de péssimo gosto. Entretanto, como a política nacional é uma tragicomédia, isso ainda se enquadra perfeitamente.

Post no X de Ciro Nogueira

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