Risco da Temperatura da Terra subir além da meta de 1,5°C, alerta relatório da ONU

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Um novo relatório da ONU destacou o risco da Temperatura da Terra subir e a temperatura média global ultrapassar o limite de 1,5 °C estabelecido no Acordo de Paris, caso os países não intensifiquem significativamente seus esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A análise revelou que as nações do G20 precisam cortar suas emissões em 42% até 2030 para manter as metas climáticas em vista. Caso contrário, o aumento da temperatura pode ultrapassar 3°C, com consequências devastadoras para o planeta.

Durante o programa CNN Prime Time, o analista de Clima e Meio Ambiente, Pedro Côrtes, comentou sobre a gravidade da situação, ressaltando que, com o ritmo atual de emissões, o aquecimento global pode ter impactos irreversíveis. “Se a gente continuar no ritmo que está, esse aumento vai ser muito maior e, possivelmente, ultrapassaremos os 3°C”, explicou Côrtes.

Riscos de um aumento acima de 3°C

O impacto de um aumento de temperatura superior a 3°C seria catastrófico. Eventos climáticos extremos, como ondas de calor, inundações e secas prolongadas, se tornariam mais frequentes e intensos. O aumento do nível do mar, causado pelo derretimento acelerado das calotas polares, ameaçaria comunidades costeiras em todo o mundo. Além disso, a agricultura seria severamente afetada, o que poderia levar a crises alimentares e conflitos por recursos naturais.

O relatório também indica que as ações atuais de muitos países não estão sendo suficientes para atingir as metas climáticas estabelecidas. Côrtes destacou a necessidade de uma mudança imediata nas políticas energéticas, com a transição para fontes de energia renováveis e a redução da dependência de combustíveis fósseis.

Papel dos países do G20

O relatório da ONU enfatiza que os países do G20, que são responsáveis por uma grande parte das emissões globais de carbono, têm uma responsabilidade crucial para garantir que o aquecimento global seja limitado. A redução de 42% nas emissões até 2030 é uma meta ambiciosa, mas necessária para evitar uma crise climática ainda maior.

Côrtes comentou sobre a importância de políticas públicas e compromissos concretos por parte desses países: “Se os maiores emissores do mundo, como as nações do G20, não agirem de maneira coordenada e decisiva, será quase impossível reverter esse cenário”.

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