Wellington Dias luta para manter sua posição no Ministério do Desenvolvimento Social

Em meio a um clima de crescente pressão política, o Ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, intensifica esforços para preservar seu cargo. Enquanto o bloco do Centrão, liderado por Ciro Nogueira, tem como alvo o ministério devido à sua posição estratégica e amplo orçamento, Dias busca reforçar suas credenciais através de encontros com parlamentares, prefeitos e até mesmo com o Presidente Lula, contando também com o apoio da primeira-dama, Janja da Silva.

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Diante do crescente interesse do Centrão sobre o Ministério do Desenvolvimento Social, o atual ministro Wellington Dias(PT) tem intensificado suas ações para preservar seu cargo. O ex-governador do Piauí tem recebido mais parlamentares e prefeitos e buscado encontros com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O reforço de sua posição conta com o apoio da primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja.

O Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa Família, uma das marcas mais reconhecíveis das gestões do Partido dos Trabalhadores (PT), tornou-se um alvo atraente para o Centrão devido ao seu orçamento substancial de R$ 273 bilhões e capilaridade, atendendo a mais de 20 milhões de famílias.

Saída de Wellington Dias fortalece Ciro Nogueira

No entanto, a permanência de Wellington Dias no ministério está sob intensa disputa. Ciro Nogueira, senador e ex-ministro do governo Jair Bolsonaro, emerge como um dos principais adversários do atual ministro. Ambos, que já foram aliados no Piauí, agora enfrentam um abismo político intransponível. Nogueira tem usado a crítica constante ao PT e ao governo Lula como uma estratégia para consolidar sua posição como um político de direita. A possível saída de Dias seria uma demonstração de poder e prestígio por parte de Nogueira no Planalto, sobretudo no estado do Piauí, onde ambos têm sua base eleitoral.

Informações de fontes nacionais e da imprensa revelam a possibilidade real de uma mudança no comando do Ministério do Desenvolvimento Social. Entre os possíveis sucessores de Dias está o deputado André Fufuca, um aliado próximo de Nogueira e ex-vice líder do governo Bolsonaro.

Para se proteger, Dias tem intensificado seu contato com o mundo político, participando ativamente de frentes parlamentares e liderando iniciativas para estimular empresas a contratar beneficiários do Bolsa Família. Além disso, apresentou a Lula dados positivos do Bolsa Família e teve a oportunidade de demonstrar seu trabalho ao presidente em diversas ocasiões. O reforço da primeira-dama ao ministro, que considera o ministério o “coração do governo”, é outro fator que pode pesar na decisão final do presidente.

Em meio às possível entrada do Centrão no governo Lula, o senador Ciro Nogueira publicou um artigo com um discurso mais moderado de oposição, no qual prega uma “oposição responsável”.

Com a intensificação das tensões, o cenário político nos próximos meses será crucial para determinar o futuro do Ministério do Desenvolvimento Social e o equilíbrio de poder dentro do governo Lula.

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